Otoplastia

A otoplastia é a cirurgia plástica nas orelhas, relativa às chamadas ‘orelhas de abano’ ou orelhas proeminentes. Essa característica da orelha possui grande influencia genética, aumentando a concha e do ângulo concho-escafal, fazendo com que a orelha pareça maior, mais afastada da cabeça.

A otoplastia tem como objetivo reparar essas imperfeições, aproximando a extremidade da orelha da cabeça. Pode também ser realizada em orelhas com imperfeições, lesionadas ou com má formação.

Como as orelhas se desenvolvem quase totalmente até os seis anos de idade, a otoplastia pode ser feita em crianças a partir dessa idade. Isso toma por base também o fato de a criança já ser capaz de identificar suas características próprias, mas deve-se levar em conta o transtorno emocional decorrente. No decorrer da adolescência, chegando a idade adulta, a cirurgia é possível, e o adulto possui a mesma capacidade de regeneração e reparação de sua orelha como uma criança.

 

Como é a cirurgia?

A cirurgia de otoplastia pode ser feita utilizando anestesia local apenas, anestesia local aliada à sedação ou anestesia geral. O paciente permanece internado por um período de até 12 horas, se for realizada sob anestesia geral.

O método vale-se de cortes internos na pele atrás da orelha para descolar a cartilagem. A cartilagem é então fixada em uma nova posição com a utilização de pontos internos, que não precisam ser removidos. A pele é então suturada e os pontos retirados em sete dias. Posteriormente, é feito o curativo com gazes e ataduras, perdurando de um a dois dias.

Pós-operatório

Durante o tempo posterior à cirurgia, é recomendada utilização de faixa elástica continuamente, por 4 semanas, protegendo as orelhas. Os resultados podem ser conferidos imediatamente após o procedimento, porém com edemas.A cicatrização completa pode ser avaliada com o resultado definitivo, normalmente a partir dos 3 meses. O pós operatório imediato costuma ser bastante sensível, necessitando o uso de analgésicos.

Alguns pacientes apresentam tendência a quelóide, ou seja, o organismo continua a produzir células de cicatrização, formando uma cicatriz elevada e mais visível.